A VILA PERDIDA DE EL DEZPIZATTO
A VILA PERDIDA DE EL DEZPIZATTO
R$53,00
De acordo com a lenda, El Dezpizatto é a origem de tudo o que nós somos. Foi de lá que surgiram os primeiros seres humanos, as primeiras civilizações e tudo o que conhecemos. É lá que contém os tesouros antigos mais raros e valiosos da História. Conforme seus habitantes se aventuravam pelo mundo, iam contando suas experiências e atraindo muitos exploradores interessados em pôr as mãos em toda aquela riqueza.
Mas eis que um líder Dezpizzano decidiu apagar a vila de toda a História, clamando ao deus Ermatotep para salvar aquela vila do mal e do pecado.
Depois disso, nunca mais foi possível encontrar El Dezpizatto.
Os anos foram passando, e essa parou de ser parte da história de povos antigos e passou a ser apenas uma lenda dos mares que indagava todos os piratas. E bem… Lendas são lendas, alguns acreditam, outros não. -a verdade é que a maioria não passa de mentiras.
Era uma lenda até Capitão Malaquias e sua tripulação encontrar a Ilha de Magrathea, lugar que de acordo com os antigos historiadores se localiza a Vila Perdida de El Dezpizatto.
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Additional information
Weight | 0,300 kg |
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Dimensions | 15 × 21 cm |
Nº de Páginas | 386 |
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- Store Name: Gustavo Leme
- Vendor: Gustavo Leme
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Consulta do produto
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ABSURDIDADESPrimeira produção epistolar do autor, trata-se de cartas trocadas entre o Soldado Otávio e sua noiva Michelle quando aquele fora convocado para partir – juntamente com outros soldados brasileiros –, com o fito de combater as tropas nazifascistas que tentavam resistir na tal “linha gótica” ao norte do território italiano. Estávamos próximo do fim da 2ª Guerra Mundial (1939 – 45). Neste escrito Barreto vai contando, em riqueza de detalhes, como o combatente brasileiro teve suas primeiras impressões no teatro de operações até próximo ao desfecho do combate. São narrados pormenores das batalhas, as dificuldades operacionais, as baixas, do frio; e sobretudo da dor e da esperança em querer retornar como vitoriosos para a sua pátria, para os braços da família e sobretudo, da mulher amada. Apesar de ficcional, o contista fez questão de ter o cuidado em realizar um retrato aproximado do que foi vivido pelos corajosos pracinhas da FEB como uma forma de homenageá-los.
TEMPLO DAS ARTES – Imagine uma pessoa que chega ao final da vida e vê que não passou de somente mais um ser como qualquer outro na face terra. Que somente viveu egoisticamente em torno do próprio umbigo sem contribuir com nada de bom para a humanidade. Ser somente um bom filho, um bom marido, um bom funcionário, um bom pai seria mesmo suficiente para mudar o mundo para melhor? Impulsionado por estranhas visões, sonhos e vozes pela primeira vez, nosso personagem Praxedes, recém aposentado, decide corajosamente construir algo que definitivamente dê sentido não somente a sua vida, mas, sobretudo aos outros em sua volta qual seja – um imenso templo onde pudesse expor e debater sobre os temas mais relevantes da humanidade na sua concepção. Entretanto, a sua missão não seria nada fácil, pois ele teria de convencer inúmeras pessoas no sentido de contribuir com seu intento. Diante de uma vida dedicada às redes sociais e aplicativos diversos, na verdade o escrito tem como pano de fundo principal o fito de escarnecer a crise cultural vivenciada atualmente nos fazendo pensar se estamos rendendo valor realmente as coisas que importam. Face a essa concretização, seria essa a forma encontrada por Praxedes para se redimir perante ter vivido uma vida tão inútil? Para quem sabe poder ele ser aceito nos céus?
UMA SEGUNDA CHANCE – Se você tivesse a oportunidade dada por Deus de voltar a vida mas com a mentalidade de um adulto, você aceitaria? E caso alguém concordasse com essa absurdidade, estaria sua vida fadada a ser melhor? Típico exemplo da ficção s.barretiana, incialmente escrito a punho antes da pandemia e com o título de “O Bebê”, depois de muito tempo, o autor decide retomá-lo com o intuito de finalizá-lo, mas só que agora digitalizando as páginas no computador. Até então a ideia original do maior conto do livro era somente contar toda a trajetória de vida do personagem sob essa peculiar condição, mas ao revisitar o escrito o contista muda radicalmente o caminho natural recontando a história a partir de um único erro cometido pelo protagonista que lhe resultará em enormes consequências.
PRIMÓRDIOS – O conto mais curto, mas talvez o mais ousado, retrata ou pelo menos tenta retratar um pouco da saga vivida pelos nossos antepassados mais primitivos. Obviamente sem diálogos – pois seus personagens não possuíam a fala ainda desenvolvida tal como conhecemos hoje –, no decorrer destas páginas o leitor poderá ter uma noção obviamente ficcional de como eram seus cotidianos, se era mais ou menos estressante viver naquela época. Será se mudou muita coisa de lá pra cá? Testemunharemos, neste escrito – que mesmo estando em formação tanto no aspecto físico, comportamental e cognitivo –; a banalidade da vida, a disputa por espaços, a busca pela vitória passa a ser não muito distinta da realidade que somos impelidos a viver hodiernamente. Tal escrito é capaz de nos estimular sobre a discussão de como percebemos a crua seleção natural das espécies para tornar o que somos hoje; meros perpetuadores de condutas, que têm o condão de imortalizar nossa permanência nesse esgotável planeta; sem deixar de possuir também, como pano de fundo, a nossa tão prezada busca instintiva pela sobrevivência e perpetuação da raça humana séculos e séculos a fio.
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