Ao iniciar essa reflexão deparei com alguns maus entendidos nos qual desejo que esclarecer. Essa temática não vem de um pensamento unicista tampouco unitarismo, digo isso por usar a primeira Pessoa da Trindade em vários momentos no texto, essa temática é bem complexa e as pessoas possuem opiniões contrárias à realidade ao centralizar todas elas entramos em um desconforto e inquietação intelectual; também percebo que a razão da fé fica tipo “acuado” sem saber decidir como organizar suas ideias. Outro ponto bem curioso caminhando com esse tema são os grupos cujos se dividem para enfrentar essa problemática e diante disso já presenciei pessoas não religiosas fazer seus questionamentos e ataques nos últimos tempos, observado o mesmo comportamento no meio cristão.

As 20 histórias reunidas neste livro abrangem temas diversificados baseados em fatos, ou seja, são histórias que se sucederam comigo, que algum indivíduo relatou ou que alguma pessoa ouviu falar e posteriormente me contou. Assim sendo um colhedor de prosas, tive o imenso privilégio de metamorfoscar esses causos corriqueiros que fazem parte do universo cultural de um povo.

Sendo assim, em o Pedófilo e outros contos, os textos são simples com a principal finalidade de prender atenção do leitor com as narrativas, que tem a intenção de deleitar, emocionar, entreter, causar medo, transmitir conhecimento, refletir e assim conceder a chance de se percorrer toda a produção do gênero da prosa curta e se deliciar calmamente em cada página, mesmo estando ansioso pela próxima.

Além do mais, na obra há a figura do cabloco nortista, das comunidades ribeirinhas, que enfatiza assim os mais variados sentimentos da alma de um povo, os seus hábitos, usos, costumes, vícios e linguajar. Outros personagens vivenciam situações cômicas, desafiadoras, sofridas, como é o caso das Marias, uma adulta e uma criança.