Sempre procurei respostas para algumas perguntas. Na verdade, as respostas estão no fundo da nossa alma, terreno intimo, onde

somente nós temos acesso. Descobri que que escrever nos salva de nós mesmos, cada ser humano é realmente único e que nossas angústias nos mantêm de pé, em busca de algo que custamos a definir o que seja, mas que somente nós podemos decifrar.

Nesse livro “Poemas que a vida me trouxe”, traduzo em versos a sensibilidade com a qual nasci e nem sempre soube lidar, porque creio que o mundo das pessoas sensíveis é único, porém sombrio e muitas vezes solitário como me decifro no poema – O meu céu

“sou uma cópia xerocada imperfeita de minha matriz acabou o toner falta-me o lirismo de Caeiro”