Elias Gabriel Ferreira

No âmago de todos os seres humanos os desejos são uma constante. Acompanham os humanos desde seu nascimento, até muitas das vezes a um segundo do final do viver; final este que denominamos de MORTE. Na realidade a última transformação.
Quando o ser humano chega nesse extremo é que o desejo que o possui é imensamente dominante e tem força suficiente para conduzi-lo a cometer proezas sem limites.
Estar envolvido nesse extremo é o mesmo que, estando à beira de um abismo, sem que se perceba o ser se joga, e é exatamente nesse instante que se descobre não saber voar, portanto percebe não mais existir retorno.
O livro atual leva o leitor em uma viagem na qual pessoas inteligentes, cultas e bem posicionadas socialmente, são capazes de se perderem nas consequências decorrentes de tais extremos. Chegam ao abismo e cegamente se jogam.
Sugiro pois, que não desanimem de descobrir até que ponto a carência, o poder do TER, e a descoberta do prazer sexual podem conduzir seres considerados “saudáveis” a vivenciarem, sem que percebam, as consequências muita das vezes do EXTREMO DO DESEJO.